domingo, 5 de setembro de 2010

As melhores sapatilhas do mundo

Há mais de 60 anos a Repetto faz sucesso com suas ballerines. Depois de encantar estrelas como Brigitte Bardot e Kate Moss, elas colocam seus pés definitivamente na moda.


Rosa, branca, com ou sem ponteira. Com laços de cetim ou com pequenos cadarços. Sempre sem salto. Se esses são os únicos modelos de sapatilha que você conhece, ainda resquício das aulas de balé da infância, provavelmente nunca ouviu falar da Repetto.

É bem verdade que a marca francesa, criada em 1947 por Rose Repetto, mãe do bailarino Roland Petit, da Opéra National de Paris, começou a trajetória produzindo sapatilhas e tutus para bailarinos. Muitos dos grandes nomes da dança – Béjart, Nureyev, Eric Vuan, Caroline Carlson, Mikhail Baryshnikov – só entravam em cena exibindo nos pés o trabalho de madame Repetto.

Mas, graças a parcerias certas e fãs famosas, ela conseguiu extrapolar as salas de dança e transformar seus sapatos – que custam, em média, 200 dólares – em objetos de desejo.

Brigitte Bardot, a primeira a desfilar as sapatilhas da marca fora dos palcos, ganhou um modelo só seu em 1956. Foi a pedido da atriz que Rose desenvolveu a Cendrillon, usada no filme E Deus Criou a Mulher, de Roger Vadim, que transformou Bardot em musa.

Em 2003, o modelo foi reeditado com as iniciais BB e parou nos pés de outro ícone: Kate Moss, a maior trendsetter da atualidade. Nem é preciso dizer que, desde então, a BB freqüenta a lista de compras das garotas mais antenadas do planeta.

Hoje, além de reedições de clássicos, como a BB, e de uma linha vintage, a Repetto faz modelos inspirados nos mais variados estilos: flamenco, salsa, tango, cabaré e twist. Alguns têm salto, há versões de sapatos boneca (Mary Jane) e até de botas.

Nas coxias, uma equipe de criação desenha 80 novos modelos a cada coleção, com materiais que passam longe do convencional cetim rosa-pálido. Há desde couro metalizado (o dourado virou um hit) até tweed, seda, verniz e estampa de leopardo!

Todos feitos a mão no ateliê de Dordogne, na França, e com destinos para lá de chics. Além da loja própria em Paris, a grife é vendida no Bon Marché e na Bergdorf Goodman, entre outros templos do luxo, lado a lado com Manolos e Louboutins.


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